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15. CAPÍTULO QUINZE

CAPÍTULO QUINZE
ato um: cálice de fogo

OS DIAS SE passaram e como era maio, o caos dos exames finais estava próximo, cada professor em suas respectivas turmas mencionou o quão importante são esses últimos exames para os alunos do quarto ano que teriam seus NOMs no final do quinto ano e se eles falhassem, isso significaria que para os NOMs eles deveriam estudar três vezes mais.

O que também percorria os corredores era o fato de que o campo de Quadribol não poderia mais ser usado, pois ali estava planejado crescer um labirinto para a última prova do torneio tribruxo. Os campeões teriam que lutar com diversos obstáculos enquanto descobriam como sair do labirinto primeiro que os demais, encerrando o torneio após quase um ano de duração.

Mas para Erika o mais importante naquele momento era salvar suas notas na história da magia, elas estavam em um meio termo onde era bem possível que se ela não tivesse uma boa nota na prova final ela fosse reprovada e Sprout conversaria seriamente com ela. Ninguém deveria conhecer Sprout completamente brava.

— Senhorita Frukke, espero que sua soneca tenha feito você memorizar a revolução dos goblins. — Binns disse andando pela sala.

Esse era um dos grandes problemas da Lufa-Lufa, as aulas de Binns eram tão chatas que ela adormecia sem perceber. Seus amigos de alguma forma conseguiram, mas ela estava muito fraca para dormir e fechar os olhos por alguns segundos significava adormecer.

Seu rosto ficou vermelho de vergonha e ela apenas acenou com a cabeça para o que Binns disse, prestando atenção no que estava escrito no quadro, ganhando um olhar de repreensão de Susan que se virou apenas para balançar a cabeça. Assim que a aula terminou, Binns abordou Erika seriamente para conversar com ela.

— Senhorita Frukke, devo lembrá-la que você está a um passo de ser reprovada na minha aula para não adormecer? — disse o fantasma com um tom sério.

— Não sou a única que adormece, professor. — Erika argumentou enquanto franzia a testa.

— Eu sei, mas nem todo mundo está prestes a falhar. — Binns suspirou, fechando os olhos e olhou novamente para a aluna. — Você é uma grande bruxa, senhorita Frukke, por favor não desperdice seu potencial. Seja mais parecida com a irmã, ela adormecia mas de uma forma ou de outra conseguiu passar.

— Mas eu não sou Danielle, professor. — Erika murmurou entre os dentes, mantendo a carranca, sentindo um pouco de aborrecimento criar em seu corpo.

— Eu percebi isso.

Erika sentiu que a conversa era desnecessária e foi embora, mas não antes de se despedir educadamente. Ela saiu da sala suspirando para acalmar a bolha de raiva que se criava dentro dela, não era a primeira vez que ela era comparada a Danielle e não seria a última. Monitora da Lufa-Lufa, boa em duelos, Auror, namora a garota mais popular de seu ano e é aquela em quem mais confiam em seu departamento. Como eles poderiam comparar isso com ela que estava na escola? Danielle também não tinha sido uma santa enquanto estava em Hogwarts!

Mas Binns estava certo, ela não deveria reprovar na aula só porque era chata e sonolenta. Num dia em que não tinha muito o que fazer, decidiu pegar seu livro e pergaminhos para ir à biblioteca estudar com urgência a história da magia. Seus amigos iriam ficar na sala comunal para estudar defesa contra as artes das trevas e não adiantava ela estar ali, ela só se distrairia com quatro pessoas ao seu redor estudando algo totalmente diferente. Encontrou uma escrivaninha individual livre e deixou todas as suas coisas nela, fechou os olhos e inspirou para poder se concentrar, quando os abriu novamente abriu o livro e começou a lê-lo, anotando o que havia de mais importante em seu opinião, ela sabia que deveria se concentrar naquela revolução goblin que Binns mencionou quando a repreendeu, mas quando abriu o capítulo dedicado a esse evento histórico, o ânimo dela caiu. Era muita informação, muitas datas, muitos lugares. Sua cabeça caiu derrotada no livro, ela estava perdida. Na hora de memorizar datas e lugares específicos, sua memória se quebrava facilmente. Ela tinha que priorizar outros assuntos para entender o que estava lendo e o que estava acontecendo em cada data.

— Ah, finalmente encontrei você. — disse uma voz muito familiar atrás dela.

Hermione Granger olhou para fora de uma das estantes e sorriu para ela enquanto caminhava em sua direção. Ela tinha alguns livros nos braços com a óbvia intenção de querer sentar ao lado dela. Erika olhou para ela confusa por alguns segundos, por que ela estava procurando por ela em primeiro lugar?

— Não é que eu não goste da sua presença, Hermione, mas... O que você está fazendo aqui?

— Estou sempre na biblioteca. — Hermione respondeu inocentemente.

— Sim, mas quero dizer literalmente aqui ao meu lado.

— Ah, serei sua tutora de história da magia. — ela explicou sentada na mesa lateral com um sorriso.

— Eu não sabia que Binns tinha escolhido uma tutora para mim. — a Lufa-Lufa murmurou franzindo a testa.

— Oh não. Justin me pediu para ajudá-la.

O rosto de Erika mudou completamente para um de descrença, Justin teve a audácia de designar uma tutora para ela sem nem mesmo perguntar? Ela teria uma conversa bastante séria com seu amigo quando voltasse para a sala comunal.

Hermione viu a mudança na expressão no rosto da garota e por um segundo ela ficou com medo. A possibilidade de Erika não querer estudar com ela e ficar chateada por ela ser sua tutora passou pela sua cabeça. Talvez ela devesse ter perguntado diretamente a ela se a ideia estava boa para ela, para não incomodá-la.

— Bom... Espero que o favor não te incomode. — Erika finalmente disse derrotada.

— De jeito nenhum, já estou estudando para as provas finais desde janeiro. Além disso, ajudar você a estudar me ajuda como revisão, nós duas ganhamos nesse caso. — Hermione sentou-se ao lado dele, deixando alguns livros sobre a mesa. — Você está bem com isso? Quero dizer, eu sendo sua tutora.

— A-Ah, sim! Não se preocupe, na verdade é ótimo que você seja minha tutora, não é todo dia que a melhor bruxa do nosso ano consegue te ensinar a história da magia. — a garota de olhos azuis disse rapidamente, ela não teve coragem de rejeitar Hermione.

Hermione apenas sorriu e pigarreou, o exame final seria sobre as rebeliões dos goblins e ela tinha certeza que Erika não sabia muito sobre o assunto. Justin disse a ela que Binns havia conversado com Erika sobre seu desempenho nas aulas e quando ele olhou as notas das aulas, Erika estava no meio, mas não no último lugar, o que ainda era recuperável.

— Bem, primeiro quero saber o que você sabe sobre a rebelião dos goblins. — Hermione abriu um livro gigante enquanto falava, um livro que pelo tamanho intimidava um pouco a Lufa-Lufa.

— Uhm... Eu sei que foram três e principalmente devido à discriminação e preconceito contra elfos em diferentes áreas. — Erika explicou com uma voz um tanto insegura.

A Grifinória acenou com a cabeça para o breve resumo da garota de olhos azuis, que era relativamente o básico e era algo que não seria suficiente para passar no exame. Hermione perguntou o que ela tinha visto na última aula, em que Erika havia adormecido. Ao receber a resposta errada, ela decidiu pensar em uma nova estratégia para que pelo menos fosse interessante para ela aprender os nomes dos mais importantes elfos das rebeliões.

— Você tem a ideia geral então não será difícil, acredite. — Hermione sorriu, tirando um livro da pilha que havia trazido. — Você sabe sobre a relação entre bruxos e goblins?

Erika inclinou a cabeça para os lados como se não tivesse certeza. — Eu sei que existem tensões, bruxos não tratam bem os goblins.

— Exatamente, veja, se você olhar esse parágrafo. — ela começou a falar, aproximando o livro aberto de Erika, apontando um parágrafo específico. — Dizem que os bruxos queriam tratar os elfos quase como elfos domésticos só porque eram diferentes de nós.

Erika assentiu sob o olhar atento e sério de Hermione. A garota da casa do leão acidentalmente se aproximou um pouco mais da Lufa-Lufa para ter uma visão melhor do livro e procurar outro ponto importante naquela mesma página sem perceber a leve tensão que isso gerava nela.

— O primeiro de tudo foi causado porque os goblins queriam equidade, era perto de Hogsmeade devido aos poucos cargos que tinham no Wizengamot. — Hermione explicou séria enquanto apontava com o dedo indicador para o local exato onde aquela informação estava escrita. — Você está me seguindo?

Assim que perguntou, ergueu o olhar e viu o perfil de Frukke bem de perto, não havia percebido o quão perto havia chegado para poder ler o livro de sua cadeira. Ela engoliu nervosamente e se afastou, limpando a garganta, tentando esconder o nervosismo repentino que foi gerado por todo o seu corpo. Erika, por sua vez, sentiu um arrepio ao sentir a Grifinória tão perto, o cheiro das frutas vermelhas de seu perfume invadiu seu nariz por um longo tempo depois que a menina se levantou. Ela simplesmente acenou com a cabeça para a pergunta de Hermione, que ficou satisfeita com aquele simples gesto.

— B-Bem... Uhm... Você poderia me dar um resumo da primeira rebelião? Assim saberei se o que conversamos ficou claro para você.

Erika assentiu e começou a escrever em um de seus pergaminhos o que Hermione havia explicado. Pelo canto do olho ela viu a Grifinória abrir outro livro um pouco menor enquanto escrevia em um pergaminho sem tirar os olhos do livro.

— Como você faz isso? — Erika perguntou de repente.

— Isso o que? — Hermione olhou para ela inclinando levemente a cabeça por curiosidade.

— O que você estava fazendo agora, escrevendo sem ver o pergaminho.

Hermione ficou surpresa e corou levemente, ela não achava que isso seria interessante para outra pessoa e ninguém nunca havia perguntado como ela fazia isso antes, ela presumiu que era algo totalmente comum.

— Ah, prática, eu acho. — Hermione respondeu com simplicidade e depois voltou ao rosto sério. — Você já terminou o resumo?

Sem dizer nada, a Lufa-Lufa continuou relutantemente escrevendo o que a garota de cabelos ondulados havia pedido.

Uma hora depois, Hermione encerrou a sessão de estudos. O resumo de Erika estava bastante detalhado e ela recomendou que ela o guardasse para que fosse mais fácil para ela estudar quando estivesse sozinha. Além disso, suas próximas sessões de estudo cobririam mais sobre o tema dos elfos e talvez outros marcos que possivelmente entrariam no exame final.

— Você acha que os sábados depois do almoço são para estudar? — perguntou Hermione observando a garota de olhos azuis pegar suas coisas.

— Claro, eu me adapto ao seu tempo honestamente. Não quero colocar mais estresse em você do que você possivelmente já colocou.

Hermione conteve um grande sorriso com essas palavras e novamente pigarreou ligeiramente.

— Não fico estressada com as provas, acredite. — Hermione respondeu com um sorriso confiante.

Erika olhou para ela por alguns segundos, de vez em quando se perguntando como ela havia conseguido ganhar a pequena amizade com Hermione mesmo tendo inicialmente se aproximado dela apenas para investigar e descobrir se ela era um perigo para ela e seus amigos ou não. Ela também se perguntou se tivesse descoberto sobre seu pai antes, ela ainda falaria com ela? Hermione a estaria ajudando a passar no exame final naquele momento? Granger era legal, desde que a conheceu um pouco melhor no segundo ano com a coisa da petrificação ela a achou legal. Aproximar-se dela era impossível, mas ironicamente tornou-se possível dois anos depois, embora não da forma que Erika gostaria.

Agora ela a tinha diante de si sorrindo gentilmente, seus cabelos não estavam tão rebeldes como nos primeiros dois anos e seus cachos estavam mais definidos. Erika meio que odiava que a cada ano ela ficasse mais linda, não conseguia deixar de olhar para ela toda vez que passava pelos corredores. Ela não era cega, ela conseguia reconhecer uma garota bonita quando via uma.

— Eu... Obrigada pela ajuda. — a garota de olhos azuis finalmente falou, um pouco envergonhada.

— Não tem problema, Eri, sério.

Erika acenou com a cabeça lentamente e começou a sair da biblioteca, uma vez lá fora seu rosto mudou para um rosto sério enquanto ela caminhava rapidamente em direção à sala comunal da Lufa-Lufa, Justin devia explicações a ela. Desceu as escadas até o porão, tocou no barril correspondente e assim que a porta se abriu entrou rapidamente. No fundo da sala comunal estavam seus amigos sentados em uma mesa e ao ver o moreno acelerou os passos, chamando a atenção de seu alvo, que a olhou como se não soubesse o que estava acontecendo.

— Desde quando você é próximo o suficiente de Granger para pedir a ela para ser minha tutora de história da magia? — Erika perguntou com um tom quase de repreensão enquanto deixava sua bolsa em uma das poltronas.

Ernie, Hannah e Susan se entreolharam e depois olharam para Justin que manteve o rosto sereno olhando para a amiga que parecia bastante chateada, mas mais do que chateada, ela estava envergonhada.

— Ficamos mais amigos depois da viagem para Hogsmeade. — explicou o menino. — Além de necessário, não poderíamos te ajudar com a história da magia quando deveríamos focar em outros assuntos.

— Quando eu te pedi ajuda? Hermione deve ter milhares de pessoas pedindo ajuda para estudar. — respondeu a morena quase bufando.

— Eu sei, mas ela ofereceu. — Justin deixou escapar rapidamente, surpreendendo não só Erika, mas os outros três presentes. — Eu disse a ela que Binns havia conversado com você sobre suas notas e ela se ofereceu para ser sua tutora.

Erika corou levemente, ela estava tão mal que sentiu pena de Hermione Granger se oferecer como tutora?

— Você deveria tentar isso com mais frequência, Eri. Fazer amigos... — Ernie comentou em um sussurro.

Com indignação, Erika olhou para o amigo loiro e bufou, sem acreditar no que acabara de ouvir. Qual o sentido daquele comentário?

— Tenho muitos amigos, Ernie, obrigada.

— Sem nos contar. — Justin acrescentou zombeteiramente às palavras de Ernie.

— Neville é meu amigo! Além disso, agora converso com os inseparáveis ​​da Grifinória. — Erika respondeu um pouco rude e cruzando os braços.

— Sim, mas se não tivessem tentado prendê-los você não teria falado com eles. — Ernie argumentou com um sorriso.

O rosto de Erika estava ficando vermelho de vergonha, buscando ajuda de suas duas amigas que a olhavam com um pouco de pena.

— Eu teria começado a conversar com Harry ou Hermione em algum momento do ano por causa do torneio.

Naquele momento Hannah entrou na conversa.

— Eu discordo em certa parte. Talvez com Harry, mas não com Hermione. Você tem medo de conversar com garotas bonitas e se não se humilhar de alguma forma na frente dela não conseguiria falar com ela.

Erika abriu a boca totalmente indignada com o ataque repentino dos amigos, o que ela fez para merecer aquele ataque? Ela sabia que não tinha muitos amigos, mas não era necessário que eles jogassem tudo na cara dela, principalmente três de seus amigos mais próximos.

— Deixe-a. Erika é menos sociável e pronto, não a incomode. — Susan comentou suspirando e depois olhando para Erika. — Não se preocupe, Eri, você tem muito tempo para fazer mais amigos.

— Não entendo do que se trata o assunto. — Erika disse bufando e balançando a cabeça.

— Eles só estão estressados ​​com o estudo de poções, não é um bom momento quando ainda estão tentando memorizar a quantidade exata de cada ingrediente. — Susan disse levantando-se e caminhando em direção a ela. — Como foi seu estudo com Hermione?

Erika suspirou e sentou no sofá com os braços cruzados, ela havia esquecido o quão desagradáveis ​​Justin e Ernie ficavam quando estavam estressados, Susan estava certa, ela havia chegado na hora errada. Mas Hannah também não ajudou com seu comentário.

— Foi bom, entendo porque tantas pessoas pedem ajuda para ela estudar, Granger é incrivelmente inteligente.

Susan assentiu rapidamente. — É, às vezes nos encontramos em Astronomia e nos ajudamos. É incrível o quanto ela sabe explicar coisas difíceis com palavras simples.

— Sim, fiquei surpresa assim como você. — Erika se espreguiçou por alguns segundos e se levantou pegando sua bolsa. — Vou para o meu quarto, dizer ao Justin e ao Ernie que se eles quiserem se desculpar, devem me deixar potes de chocolate na minha mesa de transformação.

Susan riu e assentiu, não era a primeira vez que Erika se deparava com os dois garotos estressados, ela sabia que Justin estava fazendo uma boa ação ao pedir para Hermione ajudar sua amiga a estudar a história da magia, depois de todas as vezes que ela mencionou isso, a Grifinória a ajudou em alguma coisa e obteve bons resultados. Não que Erika fosse péssima nas aulas, mas havia matérias que eram mais difíceis para ela na hora de memorizar muitas coisas.

Ernie e Justin estavam um pouco mal-humorados, mas superaram quando relaxaram um pouco. A ruiva tinha certeza de que assim que terminassem de estudar comentariam o quanto Erika deve ter se sentido mal com sua pegadinha e pediriam desculpas para ela.

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No sábado da semana seguinte faltava apenas uma semana para os exames finais, fazendo com que tudo ficasse um caos na biblioteca. Erika chegou um pouco mais cedo no horário combinado com Hermione. Ela queria revisar um pouco de poções para ter certeza de que tinha os assuntos completamente aprendido e compreendido em sua cabeça. Seu livro estava aberto na página da poção da inteligência, ela se lembrava de já tê-lo estudado antes, então esperava com todas as suas forças que Snape não fizesse uma pergunta relacionada a ela. Mas de repente a cadeira na frente dela se moveu rapidamente e alguém sentou na sua frente, batendo um livro com força na mesa para chamar sua atenção. Depois de pular e olhar para cima com um pouco de medo, ela viu o olhar de Pansy.

— Olá? — Erika cumprimentou surpresa, diante do olhar fixo da Sonserina ao se sentar.

— Unicórnios. — Pansy disse simplesmente. — Conte-me mais sobre eles.

Erika olhou para Pansy tentando deduzir se o que ela estava ouvindo era real ou não. Pansy Parkinson, a conhecida princesa da Sonserina, estava na frente dela pedindo-lhe para saber mais sobre... Unicórnios.

— Não posso falar com você sobre unicórnios, aliás, não quero. — Erika falou rapidamente com a testa franzida. — Você não vê que estou estudando poções?

Pansy revirou os olhos, suspirando, estalou a língua e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha, apoiando-se na mesa como se tivesse feito o melhor negócio de todos os tempos.

— Eu te ajudo a estudar poções se você me contar sobre unicórnios. — Pansy ofereceu com um sorriso calculista.

— Acabei de te dizer que não quero falar com você sobre unicórnios, Pansy. Eu nem deveria falar com você. — Erika murmurou relutantemente, voltando o olhar para seu livro de poções sob o olhar indignado de Parkinson.

— Você ainda está com isso? Achei que você iria amolecer depois que fui vê-la no corujal. — Pasny suspirou pesadamente, deixando a cabeça cair para trás em aborrecimento.

— Pansy, literalmente a única coisa que você faz é falar mal das pessoas. Eu odeio isso.

— Não é minha culpa que todo mundo tenha falhas perceptíveis! — ela disse obviamente.

— Além disso, mesmo que eu quisesse falar com você sobre unicórnios, não posso. Estou esperando por alguém.

Pansy ergueu uma das sobrancelhas com curiosidade, olhou em volta e apoiou os braços sobre a mesa novamente, aproximando a cabeça de Erika que estava a sua frente.

— Adrienne? — Pansy tentou adivinhar, mas Erika balançou a cabeça. — Não vi você com ela, problemas no paraíso?

Erika suspirou cansada e ergueu seu olhar entediado para encontrar os olhos levemente excitados de Pansy.

— Não existe paraíso e não te interessa. — a garota de olhos azuis enfatizou, mas naquele segundo ela se lembrou do que aconteceu naquele dia durante a semana de férias de Páscoa. — Aliás, a que você estava se referindo quando disse que as cobras reconheceram uma delas quando falamos sobre Adrienne com Nott?

O sorriso da Sonserina mudou para um torto e seus olhos adquiriram um brilho especial, sua expressão quase como se ela estivesse dizendo 'Eu te avisei.' sendo que ela não havia lhe contado absolutamente nada. Foi naquele segundo que a Lufa-Lufa se arrependeu de suas palavras, ela deu muita confiança a Pansy, subconscientemente concordando com seus pensamentos sobre a francesa.

— Por que a pergunta? Não me diga que ela fez algo que você não gostou. — Pansy sugeriu com um sorriso quase zombeteiro.

— Não quero mais te contar nada.

— Ah, vamos. — Pansy disse entre risadas. — Olha, daquela vez eu falei isso porque as atitudes dela são demais... Não sei como explicar, mas ela é uma pessoa que olha muito por cima do ombro para os outros.

— Isso é o que você literalmente faz.

— Por isso te digo que soube assim que a vi, gênio. — Pasny disse revirando os olhos com um pouco de sarcasmo. — Além disso o fato de ela ter abordado você foi estranho, ela não parece o tipo que abordaria alguém discreto e de uma casa não reconhecida. Sem ofensa.

Erika revirou os olhos sem acreditar na parte do 'sem ofensa' e olhou para a garota de forma entediante.

— Você não pode julgar alguém apenas pela aparência. — afirmou a garota de olhos azuis. — Além do mais o negócio da casa não tem nada a ver com isso, ela me viu assim que chegaram.

— Bem, sim, tanto faz. Mas o que ela fez ou disse para fazer você se lembrar disso? — a Sonserina insistiu, movendo as mãos em sinal para ela falar.

Erika suspirou e completamente exausta, ela explicou o que aconteceu naquele dia. Pansy ouviu cada detalhe seriamente enquanto balançava a cabeça. Assim que terminou o relato de tudo, a sonserina apoiou todo o corpo no encosto da cadeira com um olhar sério, percebendo que Erika ainda falava.

— Não sei, talvez ela queira mesmo passar um tempo comigo. Ela pode se sentir sozinha ou...

— Ela é estúpida, estúpida e feia. — Pansy interrompeu com um tom de voz monótono.

A Lufa-Lufa congelou ao ouvir essas palavras, ela olhou para Pansy com uma expressão confusa perguntando se ela realmente havia dito o que acabara de dizer. A Sonserina não parecia se arrepender de nada do que havia dito.

—  Pansy... Não... Por que...? — Erika gaguejou após não conseguir processar o que ouviu.

— Estou dizendo a verdade. — Pansy respondeu, mantendo a seriedade. — Aquela garota quer ter controle sobre você, não um controle bom, mas um controle ruim. Ela se aproveita da sua gentileza, você tem que confrontá-la.

— Qual é o bom controle...? — Erika murmurou para si mesma, balançando a cabeça depois. — Esqueça, ela vai embora afinal. Não quero criar drama desnecessário.

— Se você diz. — Pansy disse erguendo os ombros. — Enfim... Sobre os unicórnios...

— Não. — Erika olhou para o relógio e abriu os olhos ao perceber que estava conversando com Pansy há quase vinte minutos. — A pessoa que estou esperando já deve estar chegando, então vá.

— Nossa, que rude. — Pansy disse, fingindo estar magoada com o comentário. — Não posso ficar e estudar com você?

— A menos que você queira estudar com Hermione Granger. — Erika murmurou monotonamente.

Pansy abriu a boca mas não disse nada, Erika ergueu os olhos esperando por alguma palavra de Parkinson sobre a Grifinória, mas ela continuou com as palavras na boca. Frukke ergueu a sobrancelha divertidamente e Pansy apenas pigarreou.

— Vou omitir comentários sobre... Granger. — Pansy murmurou, dizendo o sobrenome de Hermione quase com veneno. — Mas espero uma conversa sobre unicórnios, Erika. Quero dizer.

A Lufa-Lufa revirou os olhos e começou a afastá-la com as mãos. Com falsa indignação, a Sonserina se levantou e se afastou da mesa lentamente.

Finalmente sozinha, Erika suspirou e começou a guardar seu livro de poções para pegar o livro de História da Magia, começando a revisar o que tinha visto anteriormente com Hermione. Nas horas vagas ela lia um pouco mais sobre esse assunto e tentava memorizar os nomes dos goblins importantes em cada rebelião, eram muitos então ela só lembrava de alguns só porque seus nomes eram um tanto peculiares.

Cinco minutos se passaram quando Hermione chegou na mesa onde Erika estava, ela ficou surpresa ao ver a Lufa-Lufa sentada ali e preocupada por ter chegado atrasada. Ela sentou-se apressadamente e, desculpando-se com os olhos, falou com Frukke.

— Desculpe, cheguei tarde demais? — Hermione perguntou totalmente envergonhada.

Erika ergueu os olhos rapidamente e balançou a cabeça imediatamente.

— Não, não! Cheguei um pouco mais cedo para estudar poções, na verdade você chegou bem na hora. — a garota de olhos azuis explicou para acalmá-la.

Hermione suspirou de alívio, fechando os olhos, o tempo era algo importante para ela e chegar a qualquer lugar na hora certa era essencial. Os horários para chegar a determinados lugares tinham um motivo, por que deveria chegar tarde? Ela tirou seus livros da bolsa e os colocou sobre a mesa, abriu um no capítulo exato que tratava das outras duas rebeliões goblins e olhou para Erika emocionada.

— Bom, agora veremos as outras duas rebeliões dos goblins. — Hermione disse assumindo o típico tom sério que a caracteriza ao explicar. — Você se lembra dos motivos pelos quais os goblins apareceram?

— Equidade. — Erika respondeu rapidamente, fazendo a Grifinória sorrir.

— Exato! — Hermione sorriu animada. — Certamente Binns pergunta muito sobre os goblins importantes de cada rebelião então... Vamos dar uma olhada nisso, certo?

O estudo era tolerável na visão de Erika, história da magia era uma matéria mais difícil para ela do que qualquer outra devido às mil coisas que ela tinha que memorizar, mas Hermione explicou de uma forma tão simples que praticamente se tornou sua matéria preferida. A Grifinória não era apenas brilhante, mas também uma excelente tutora, ela contava tudo o que dizia quase de cor, sem hesitação, como se ela mesma tivesse vivido. Cada pergunta, por mais estúpida que fosse, era respondida explicando-a com palavras ou analogias diferentes.

Quando Hermione explicou os goblins importantes da segunda rebelião e começou a escrever cada um deles em um pergaminho enquanto explicava sua função, a visão de Erika congelou naquela cena. Ela não pôde evitar, a beleza da garota não era apenas física, mas também mental. A confiança com que ela explicava cada coisa sempre chamava a atenção dela, mas agora ver aquilo na sua frente e só para ela era mais marcante do que ver na aula.

— Embora os goblins atualmente residam e cuidem de Gringotes, ele ainda está sob o poder do Ministério acima de tudo. O que leva ao facto de as rebeliões terem permanecido quase sem qualquer petição aprovada. — Hermione terminou de olhar para Erika. — Você entendeu?

A Lufa-Lufa piscou algumas vezes, saindo de seu pequeno transe e assentiu quase hesitantemente, o que não passou despercebido por Hermione que suspirou com uma ponta de decepção.

— Você precisa prestar atenção, Erika. Caso contrário, será difícil para você aprender muito mais os nomes dos elfos. — Hermione disse a ela sério.

— Sim, sinto muito. — Erika se desculpou um pouco envergonhada.

Elas passaram aproximadamente duas horas fazendo anotações e respondendo perguntas. Erika começou a aprender os nomes importantes, bem como as datas e situações de cada rebelião. Hermione fez uma espécie de mapa conceitual para resumir tudo e ajudar Erika na questão da memorização. Ao notar um leve cansaço da menina, decidiu encerrar a sessão de estudos para que ela pudesse descansar.

— As anotações de hoje vão te ajudar muito, não é? Na próxima semana farei um pequeno teste para você. — Hermione comentou começando a guardar suas coisas.

— Huh? Terminamos agora? — q Lufa-Lufa perguntou confusa.

— Sim, a menos que você queira estudar até o jantar. — Hermione soltou uma leve risada enquanto falava.

Erika imediatamente balançou a cabeça e começou a colocar suas coisas na bolsa também. Quando Hermione se levantou, a garota de olhos azuis a seguiu atentamente, esperando seu próximo movimento.

— Avançamos muito hoje, estude os resumos e com o questionário da próxima semana você ficará bem. — a Grifinória sorriu gentilmente para ela enquanto falava. — Eu tenho que ajudar Harry e Ron com Transfiguração agora então... Eu vou.

— Claro que sim. — sem jeito, Erika se levantou, estendendo a mão. — Obrigada por hoje.

Reprimindo uma risada ao ver o quão engraçado isso lhe pareceu, ela pegou a mão de Erika em despedida e saiu. Assim que deu as costas para a Lufa-Lufa, ela se bateu mentalmente: Quem apertou a mão de alguém para se despedir?! Era óbvio que Hermione queria rir na cara dela por seu ato bobo, mas ela não sabia como se despedir para manifestar sua gratidão.

Outro dia em que ela se humilhou na frente de Hermione Granger.

Para que inimigos se Erika tem Ernie e Hannah como amigos quando eles estão estressados...

Estamos chegando mais perto do fim do primeiro ato!

Até breve. ❤️❤️

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